3 de Novembro de 2014 por Eric Toussaint , TELAM
O economista belga e presidente do Comitê para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo, Eric Toussaint, explicou que «foi contraída durante muitas décadas em nome de políticas nefastas contrárias ao interesse da maioria do povo».
Também destacou a aprovação da criação de uma Comissão Bicameral de investigação da origem da dívida, aprovada há um mês pelo Congresso, embora questionou o caráter confidencial outorgado para a apuração.
Fez referência ao trabalho realizado no Equador para demonstrar o alto grau de ilegitimidade da sua dívida, e listou as quatro características que reúne a dívida argentina.
«É ilegítima porque está construída contra os interesses gerais do país; odiosa porque foi feita, em parte, por una regime ditatorial ou despótico; ilegal porque está contra o direito local ou internacional vigente, e insustentável porque por estado de necessidade um país não pode ser obrigado a pagar, se isso envolve deixar de atender questões essenciais como a segurança interior, a paz social, a educação e a saúde», analisou.
Toussaint, doutor em Ciências Políticas pela Universidade de Lieja (Bélgica) e de Paris VIII, discursou em uma mesa integrado também pelos deputados Carlos Raimundi (Nuevo Encuentro) e Héctor Recalde (Frente para la Victoria), em um debate sobre Dívida e Soberania na América latina, realizada no Salão Auditório da Câmara dos Deputados.
docente na Universidade de Liège, é o porta-voz do CADTM Internacional.
É autor do livro Bancocratie, ADEN, Bruxelles, 2014,Procès d’un homme exemplaire, Editions Al Dante, Marseille, 2013; Un coup d’œil dans le rétroviseur. L’idéologie néolibérale des origines jusqu’à aujourd’hui, Le Cerisier, Mons, 2010. É coautor com Damien Millet do livro A Crise da Dívida, Auditar, Anular, Alternativa Política, Temas e Debates, Lisboa, 2013; La dette ou la vie, Aden/CADTM, Bruxelles, 2011.
Coordenou o trabalho da Comissão para a Verdade sobre a dívida pública, criada pela presidente do Parlamento grego. Esta comissão funcionou sob a alçada do Parlamento entre Abril e Outubro de 2015.
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