Éric Toussaint, do Comité pela Anulação da Dívida do terceiro Mundo e participante das Conferências por um Plano B para a Europa, defendeu que é preciso um plano B alternativo às políticas da UE e da direita e às imposições da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu.
Toussaint criticou a “capitulação do governo de Tsipras”, apontando que o primeiro erro do governo do Syriza “foi assinar o acordo de 20 de fevereiro [de 2015]” e defendeu que a Grécia devia ter suspendido o pagamento da dívida externa.
Toussaint considerou que o Brexit “é a maior crise da UE desde a sua criação”, “uma derrota da CE e das classes dominantes europeias”, realçou que “a UE era o quarto de onde não se podia sair, agora o quadro mudou”. A finalizar, afirmou que “agora, pode haver alternativa de esquerda a favor de uma integração dos povos, a favor dos povos” e que “esta [a atual] integração europeia é uma integração contra os povos”.
docente na Universidade de Liège, é o porta-voz do CADTM Internacional.
É autor do livro Bancocratie, ADEN, Bruxelles, 2014,Procès d’un homme exemplaire, Editions Al Dante, Marseille, 2013; Un coup d’œil dans le rétroviseur. L’idéologie néolibérale des origines jusqu’à aujourd’hui, Le Cerisier, Mons, 2010. É coautor com Damien Millet do livro A Crise da Dívida, Auditar, Anular, Alternativa Política, Temas e Debates, Lisboa, 2013; La dette ou la vie, Aden/CADTM, Bruxelles, 2011.
Coordenou o trabalho da Comissão para a Verdade sobre a dívida pública, criada pela presidente do Parlamento grego. Esta comissão funcionou sob a alçada do Parlamento entre Abril e Outubro de 2015.