Haïti
1 de Novembro de 2013 por CADTM AYNA
A reunião continental do CADTM América Latina e Caraíbas, decorre em Port au Prince entre 31 e 02 novembro de 2013.
Antes do início da reunião, Eric Toussaint proferiu uma palestra, a 29 de outubro de 2013, na Universidade de Port au Prince, sobre o tema da crise global do capitalismo. Duzentas pessoas, na sua maioria jovens (entre os 20 e 25 anos), estiveram presentes.
Eric Toussaint analisou a crise que começou em 2007–2008, mostrando a relação existente entre as várias crises: financeira, económica, alimentar, climática e institucional...
Depois percorreu a história dos últimos 100 anos, desde a Primeira Guerra Mundial até aos nossos dias, na tentativa de identificar as principais lições a tirar desse período histórico. Eu conclui centrando-me na ação do CADTM.
A apresentação foi seguida de um debate muito rico, composto por uma dezena de intervenções que abordaram diversos assuntos: o capitalismo chegou ao fim? Como encarar a intervenção chinesa em África? Como encarar o reembolso exigido pelos países das Caraíbas? Qual é o impacto do consumismo na crise alimentar? Em que medida a recusa de assumir o património cultural pode fragilizar um país? Pode-se enquadrar a situação na Líbia na Primavera Árabe? Em que medida o capitalismo tira partido da crise ambiental? Será que o capitalismo não impõe a sua versão de democracia? O que é o Terceiro Mundo hoje? Que pensar dos socialistas europeus, de François Hollande e da sua intervenção no Mali? Que estratégia revolucionária? É a favor de uma globalização feita pelas bases? E sobre Chávez-Morales-Correa?
Como podem imaginar, as perguntas permitiram respostas que foram ao âmago dos assuntos.
A 30 de outubro, delegados do CADTM Argentina, Brasil, Uruguai, Chile, Haiti, Bélgica e França (por razões alheias à sua vontade os delegados da Venezuela e da Colômbia não puderam estar presentes no Haiti) reuniram-se com vários movimentos sociais que lutam em torno dos direitos humanos, do feminismo, da soberania alimentar, da dívida, da educação popular...
A 31 de outubro, pela manhã, a PAPDA (organização haitiana membro do CADTM) realizou uma conferência de imprensa para apresentar o programa de atividades do CADTM. Uma dezena de televisões locais e mais de dez rádios locais estiveram presentes.
Ao meio-dia, o CADTM reuniu com seis partidos políticos progressistas haitianos.
De seguida, a 31 de outubro, pelas 16H00, realizou-se uma conferência pública na Universidade sobre o tema: a crise do euro.
Tradução: Maria da Liberdade
Abya Yala Nuestra América
Abya Yala é o nome dado pelos nativos Kuna do Panamá e da Colômbia ao continente americano antes da chegada de Cristóvão Colombo e dos europeus. A expressão «Abya Yala» significa «terra em sua plena maturidade» na língua dos Kunas. O líder indígena Aymara da Bolívia Takir Mamani propôs que todos os povos indígenas das Américas nomeassem suas pátrias por este nome, e usassem este nome em seus documentos e declarações orais, argumentando que «colocar nomes estrangeiros em nossas cidades, vilas e continentes é subjugar nossa identidade à vontade de nossos invasores e seus herdeiros». Abya Yala foi escolhida em 1992 pelas nações indígenas da América para designar a América.
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