Lisboa será palco da 5ª cimeira do Plano B, que pretende discutir alternativas democráticas à União Europeia da austeridade. Neste artigo, o esquerda.net dá-lhe a conhecer alguns dos dirigentes da esquerda europeia que, nos dias 21 e 22 de outubro, estarão na capital portuguesa.
No próximo fim-de-semana, Lisboa será palco da 5ª cimeira do Plano B, que pretende discutir alternativas democráticas à União Europeia da austeridade.
Neste artigo, o esquerda.net dá-lhe a conhecer alguns dos dirigentes da esquerda europeia que, nos dias 21 e 22 de outubro, estarão na capital portuguesa.
O encontro é aberto à participação de todos os cidadãos, sendo apenas necessário a realização de uma inscrição prévia(link is external).
Fundador e deputado ao Parlamento Europeu pela formação política espanhola Podemos, Miguel Úrban é também, desde fevereiro deste ano, porta-voz da política europeia do seu partido. O eurodeputado foi um dos principais rostos da cimeira do Plano B de Madrid. Intervirá na sessão de abertura do Plano B de Lisboa às 14h00 de sábado.
Presidente do Comité para a Abolição das Dívidas Ilegítimas (CATDM), membro fundador do Fórum Social Mundial, Fórum Social Europeu e da ATTAC – Bélgica, Eric Toussaint tem apoiado movimentos e governos de todo o mundo a combater a dívida pública Dívida pública Conjunto dos empréstimos contraídos pelo Estado, autarquias e empresas públicas e organizações de segurança social. ilegítima e o capitalismo financeiro.
Em Lisboa, integrará o painel “Pode a desobediência cívica salvar a democracia europeia?”, que tem início marcado para as 16h30 de sábado.
Ex-vice-ministro da Economia e das Finanças do governo liderado por Enrico Letta e ex-conselheiro económico do Partido Democrático, Fassina entrou em rutura com Matteo Renzi, que acusou de levar o Partido Democrático italiano “demasiado para a direita”, acabando por abandonar esta formação italiana de centro-esquerda.
Atualmente, é membro da Câmara dos Deputados, conselheiro municipal em Roma e militante da Esquerda Italiana (Sinistra Italiana). Stefano Fassina tomará da palavra às 14h00 na sessão de abertura.
Eulalia Reguant foi eleita deputada ao Parlamento da Catalunha pelo partido independentista anticapitalista CUP, em 2015. Este mês de outubro renunciou ao mandato para assumir o cargo de conselheira na Câmara Municipal de Barcelona.
Na cimeira do Plano B de Lisboa vai participar no painel “Pode a desobediência cívica salvar a democracia europeia?”, que tem início marcado para as 16h30 de sábado.
Ex-Presidente do Parlamento helénico, Zoe Konstantopoulou destacou-se por ter criado uma Comissão parlamentar para a auditoria da dívida grega. Foi uma das vozes internas do Syriza mais críticas à capitulação perante a troika Troika A Troika é uma expressão de apodo popular que designa a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional. do governo liderado por Alexis Tsipras.
Em 2015 abandona o Syriza e, em 2016, funda o partido Caminho para a Liberdade. Zoe Konstantopoulou fará parte do painel de abertura da cimeira do Plano B de Lisboa, que começará às 14h00 de sábado.
Fabio de Masi é membro do partido alemão A Esquerda (Die Linke) e foi eleito, pela primeira vez, deputado ao Parlamento Europeu em 2014, onde integrou as comissões que investigaram os escândalos financeiros dos “Luxemburg Leaks” e dos “Panama Papers”.
Nas recentes eleições legislativas alemãs foi eleito para o Bundestag. De Masi estará no painel sobre os “10 anos do tratado de Lisboa – os planos Mekron para o futuro da Europa”, que tem início marcado para as 16h30 de sábado, ao lado do líder parlamentar bloquista Pedro Filipe Soares.
Foi deputado ao Parlamento Europeu entre 2006 e 2009. Desde 2010 é membro do Parlamento sueco pelo Partido de Esquerda (Vänsterpartiet). Enquanto deputado, tem centrado a sua intervenção em torno das alterações climática, a justiça global e os direitos dos animais.
Jens Holm vai intervir no painel “Governação do euro e dívida: que tipo de ruptura com a UE(M)?, às 18h00 de sábado, que contará com a presença do economista e ex-coordenador do Bloco de Esquerda Francisco Louçã.
Eurodeputada eleita pela Esquerda Unida (Izquierda Unida). No Parlamento Europeu integra a Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos e os intergrupos de defesa dos direitos das pessoas LGBTi, antirracismo e antifascimo, de luta contra a corrupção e de defesa das línguas minoritárias.
Marina Albiol vai intervir na sessão de encerramento - “Para onde vamos agora? – Um plano B para a Europa” - que tem início marcado para as 12h00 de domingo.
Foi ministro da Reconstrução Produtiva, do Ambiente e da Energia do governo do Syriza. Lafazanis abandona o executivo e o partido liderados por Alexis Tsipras em divergência com a assinatura de um novo memorando com a troika.
Fundou um novo partido de esquerda, o Unidade Popular, que atualmente lidera. No Plano B de Lisboa irá intervir na sessão de encerramento, que começará às 12h00 de domingo.
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